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A audácia de Hulo

            Demora, molha, malha. São longas horas que ao lado de Hulo, faz-se noite que atravessa o dia. Correndo é verdade, mas é longo porque de volta à noite ele, meu namorado, casebre antigo, morando em mim.  Revisito e visto em malha fina, para que eu, plantação da sua espécime, seja molhada e encharcada um rêgo em flor. Hulo é meu jardineiro. Ele que cura as minhas estrelas nas esteiras de um purgar mercadinho encantado às cobras diárias por receberem os seus mais que merecidos beijos, luz e beijo de luz a vagar no vaga-lume das horas demoradas que Hulo planta aos pés do chão. Sorrindo. Aguando a aguardada dada às moras, mortificadas das horas que quer fazer visita e na gente saudosa viver.               Hulo demora, mora, molha, malha.           Hulo é sol leve que eleva de sofisticação o pensamento à paz no apaziguar, porque é difícil namorar o jardineiro que só sem minha companhia, custa à venda, vendado, a devassar meio metro de rua que nos repara e é separados que e